Antes de começar a falar sobre introversão por aqui, eu pesquisei bastante por interesse próprio. O que me ajudou muito no meu autoconhecimento. Nesse processo, eu encontrei alguns blogs com um ótimo conteúdo e achei que vocês poderiam aproveitar. Então espero que gostem das indicações!

>> Faça o teste e descubra se você um introvertido! <<

Introvertidamente

Esse foi o único blog brasileiro que encontrei. E tem um conteúdo bem completo. Eles atualizam bastante, então sempre tem novidade quando você entra! Um ponto negativo é que eles traduzem muitas postagem do blog que eu estou indicando abaixo.

Introvert, Dear

O blog que eu mais gosto, pois é tudo inédito! Tem muitos autores colaboradores, então tem vários textos pessoais, tipo depoimentos. Mas também tem muitas postagens com aquelas listinhas que a gente ama, dicas de acordo com um tipo de personalidade, dicas práticas de carreira, relacionamento e outras coisinhas. Você pode começar com esse guia. Em inglês.

Highly Sensitive Refuge

Não é um blog totalmente dedicado aos introvertidos, mas tem muitos textos sobre esse tema. Dá pra perder um tempinho lá e você ainda pode se identificar com uma pessoa altamente sensível! Leia esse texto: "A diferença entre introvertidos e pessoas altamente sensíveis" Em inglês.

Para algumas pessoas, a resposta é clara, mas para outras pode ser difícil identificar. Inclusive, parece que você pode ser introvertido E extrovertido, sendo assim um ambivertido. Mas esse teste abaixo pode te ajudar. Infelizmente não posso garantir que é 100% confiável, pois eu não sou especialista e nem tenho nenhum tipo de formação. Mas acredito sim que dá pra ter uma boa noção. Depois é claro, você tira suas próprias conclusões:

→ Teste Introvertido, Extrovertido ou Ambivertido | Buzzfeed

Esse link é externo, então caso não funcione, acesse o site abaixo e faça esse teste de personalidade que descreve muitas características interessantes sobre você. Eu acho super completo, e recomendo pra todo mundo que está na fase de autoconhecimento. E se o seu resultado começar com I, é por que você é um introvertido:

→ 16 Personalidades

Segue as personalidades que são introvertidas:

INTJ (Arquiteto)
INTP (Lógico)
INFJ (Advogado)
INFP (Mediador)
ISTJ (Logístico)
ISFJ (Defensor)
ISTP (Virtuoso)
ISFP (Aventureiro)

Se você não sabe se é um introvertido ou extrovertido, faça esse teste (em inglês), que é bem completo e traz muitas informações interessantes sobre a sua personalidade.


Eu sei que você ficou em dúvida se acessaria ou não esse link, pois o título não é muito interessante, mas como você sabe que um dos nossos, provavelmente teve uma pequena curiosidade em saber do que se tratava. Vim aqui pra dizer que, apesar de não parecer, eu te entendo. Estamos no mesmo barco. Você parece tão diferente dos outros. Você tem pensamentos que provavelmente ninguém tem. Mas acredite, todos os introvertidos têm, sim, até aquelas ideias meio indecentes. Todos nós temos! E também temos raiva. Nossa, como é horrível. Principalmente porque todos nos acham muito plenos, centrados e bondosos. Mas quando vemos alguém indo contra nossos ideais, falando mal dos outros pelas costas, discutindo sobre assuntos completamente irrelevantes de forma séria, tudo isso nos deixa com tanta, mas tanta raiva!

E uma das qualidades mais distintas dos introvertidos é a nossa forma de recarregar as energias. Os extrovertidos não entendem, mas socializar drena toda a nossa energia. E não é com um minuto de silêncio que conseguimos colocar a cabeça em ordem. Precisamos de pelo menos um dia inteiro! Pra passar aquela dor de cabeça, tontura e cansaço mental pra voltarmos a pensar normalmente.

Talvez por isso a gente prefira ficar em casa, assistir filmes e séries, brincar com os animais de estimação da casa e passar um tempo sozinho na natureza. E falando nisso, como é precioso esse tempo sozinho. É a melhor coisa do dia, sério! Ter a casa só pra você e poder fazer o que quiser, sem dar satisfação pra ninguém, sem ter que se preocupar com os outros. Por favor extrovertidos, entendam que precisamos desse tempinho pra gente. Não é porque não gostamos de vocês, é para a nossa saúde mental!

Um brinde para aqueles que escolhem o silêncio ao som alto, um bom livro a balada, uma noite sozinho em casa ao encontro com os amigos, socializar com um cachorro aos seus donos humanos, andar na natureza a fazer compras no shopping. Um brinde aos desajeitados e incompreendidos que parecem solitários e tímidos. Vocês (nós) não estamos sozinhos. Há muitos introvertidos espalhados nessa terra. Não se sinta um et, permita-se ser quem você é e eles te encontrarão. E se não encontrarem, tudo bem também, pois você sempre terá a pessoa mais importante ao seu lado: VOCÊ.

Querida eu do passado, se você não fosse eu mesma, a primeira pergunta dessa carta seria: - como anda a vida? - mas eu sei que é uma resposta redundante, já que eu sei que nesse momento está tudo muito ruim. Eu sei que você gostaria de ter outra vida, de estar em outro lugar ~ mesmo não sabendo aonde ~ Eu sei que você não aguenta mais essa rotina e odeia pensar que está bancando a coitadinha. Eu sei que aparentemente as pessoas acham que você está bem, mas que sua alma anda despedaçada há uns bons anos. E mesmo não tendo um motivo específico, eu sei que dói de verdade. Como uma ferida que não sara. Que a cada dia alguém cutuca e sangra mais um pouco no tapete do quarto. Eu sei que fazem anos, que nada muda ~ NUNCA ~ mas acho que você já percebeu que seu foco estava nas mudanças erradas. Mas continue firme, as coisas estão prestes a mudar. Acredite!

Você pode sim ter seus momentos de introspecção, aqueles finais de semana que você quer passar sozinha em casa, sem ninguém te enchendo o saco. Às vezes faz bem ter esses dias, mas não se acomode tanto. Não deixe que a preguiça e o medo do desconhecido te paralise. Aliás, pare de ter tanto medo. Não tenha medo de ser você. E quando digo isso, não leve para aquele lado adolescente de entender essa frase. O exterior é só um adendo. O que importa é ser você interiormente. Diga quando você não gostar de algo, diga quando gostar, seja livre para gargalhar quando tiver vontade, de pular de alegria e parecer uma idiota. Não tenha esse medo bobo que as pessoas têm em demonstrar seus sentimentos. Você é feita de sentimentos e isso é o mais bonito que você tem.


Pare de pensar tanto no seu futuro, de bolar tantos planos e imaginar que eu (seu eu do futuro) serei perfeita. Eu sinto te informar, mas não somos perfeitas. Mas levamos a vida graças ao que você escolheu aí no presente. A cada passo que você dá em direção aos seus princípios, mais feliz você fica, aumentando a sua autoestima e ficando cada vez mais alinhada ao seu propósito. Mas para isso você precisa parar de se importar tanto com os outros. Pare de ter medo do que vão te dizer ou vão pensar de você. Acredite ou não, eles pensam e falam de você de qualquer forma.

Lembre-se que você merece ser feliz tanto quando as pessoas que você ama. E tenha a certeza de que elas também querem te ver feliz. Muitas vezes é por isso que pegam tanto no seu pé. Não pra te azucrinar, mas porque te amam. Se ame, seja feliz e as pessoas à sua volta também serão felizes. Acredite em você, só você é capaz disso.


Feliz ano novo, aproveite muito 2019, pois vai passar num piscar de olhos. Agarre todas as oportunidades que surgirem e fotografe horrores. Mas o mais importante: aproveite cada momento como se fosse único.


Obs. Pare de comer salgadinhos e lanches, você vai me agradecer depois!

Oi pessoal! Fiz um questionário com 3 fases, bem rapidinho, que irá me ajudar a criar um conteúdo mais enxuto e legal pra vocês. Se vocês puderem responder, ficarei imensamente grata!

Ontem tive um sonho onde eu era amiga de uma youtuber que eu acompanho e gosto muito. Estávamos num dia comum, com seu marido, irmão e cunhada. E pareceu bem real porque eu tentava falar com eles em inglês. E ela me corrigia em algumas partes, de forma bem natural.

Mas achei interessante porque eu realmente a admiro. Mas percebi que mesmo estando alí, fazendo parte da vida dela, eu não estava contente. E refletindo um pouco mais, percebi que eu não queria fazer parte da vida dela. Ela me inspira sim, mas isso não é motivo de querer ser como ela e ter o meio social que ela tem. Talvez eu tenha me sentido assim porque parecia que eu era só mais uma, uma coadjuvante. E ela era a principal naquela história. Mas ninguém quer ser coadjuvante na sua própria vida né? Aliás, ninguém merece ser. Todos nós somos os protagonistas das nossas próprias vidas. E é assim que tem que ser. Mas não era como eu me sentia no sonho. Eu percebi que eu queria ter a minha própria vida. Com a família que eu já tenho. Talvez com um lifestyle parecido com o dela. Mas no meu formato, no meu estilo, na minha visão do que é bom pra mim e para as pessoas que eu amo.

Esse sonho é mais uma prova de que cada um tem seu caminho e, por mais inspirador que seja, aquelas pessoas não são você. E isso é ótimo, pois cai aquele peso das nossas costas de querer ser, agir, se vestir e falar como elas.

Ouvi pela primeira vez esse negócio de coadjuvante e protagonista, num filme chamado The Holiday, de 2004. Onde a personagem da Kate Winslet ouve de um sábio roteirista que ela, por algum motivo, estava agindo como uma coadjuvante, onde na verdade ela deveria ser a principal. A protagonista da sua própria vida. Mas ela acreditava que essa era a vida dela. De ficar com os restos. De aceitar o que lhe foi oferecido sem questionar o que era melhor pra ela (ela se importava MUITO com os outros). Claro que em todo filme americano de romance, o desfecho é positivo. Mas a gente percebe uma mudança de comportamento na personagem. Sem essa mudança interna, ela continuaria vivendo como uma eterna coadjuvante. E pior, por opção própria. Porque ela se submeteu a essa posição. Afinal, a inação também é uma ação.

A gente insiste em se aprisionar nos próprios pensamentos e acredita fielmente que a vida tem que ser assim. Ah se a gente não desse bola pro ego, deixasse de tentar ser uma cópia e passasse a ser uma versão original. Seríamos bem mais felizes. Pena que a gente não sabe que isso é possível.

~ Eu sei que esse título é bem clichê, mas não poderia deixar de usá-lo na minha única chance! ~


Eu sabia que esse dia chegaria, mas parecia tão distante. Entrar na casa dos trinta me parecia algo de outro mundo. E nele, eu teria uma vida completamente diferente - eu não seria mais eu mesma - eu estaria casada, com dois filhos, um border collie e morando numa casinha com lareira (não sei por que pensei em lareira), cozinha com móveis rústicos, panelas surradas e passaria meus dias como dona de casa. Talvez desejando internamente ter outra vida.


Pois é, trinta anos me deu bastante tempo pra pensar em tudo isso. Mas felizmente nada disso se tornou realidade. Na verdade, o mais próximo que eu tenho é uma cachorra, que é uma vira-lata. O fato é que a gente imagina demais. Talvez por observar as pessoas com essa idade nesse estilo de vida, a gente acha que a nossa vida também tem que ser assim. Inclusive, esse é um dos itens que está na minha listinha, com 5 coisas que eu aprendi durante esses trinta anos de existência, e que achei interessante compartilhar:

1 - Cada um é cada um

Literalmente. Em tantos níveis que fica até difícil colocar aqui. Mas basicamente, eu percebi ~ de verdade ~ que eu não preciso ser igual a ninguém. Só quando você deixa de tentar ser como as outras pessoas, que você realmente entra nos trilhos para a sua vida. É quando as coisas realmente começam a acontecer! Esse texto é um começo pra te ajudar.

2 - Ninguém está olhando pra você

Quando eu era mais nova, a timidez me atrapalhava MUITO. Tanto que as pessoas achavam que eu era muda! Mas com o tempo percebi que todo mundo só está olhando pro próprio umbigo. Ninguém se importa se você está com ou sem maquiagem ou se você está andando sozinha no shopping. O mais provável é elas estarem pensando igual a você.

3 - Status não significa nada

Dinheiro, fama, bens materiais. Quando eu era criança, queria ser uma princesa Disney e claro, me casar com um príncipe e morar num castelo. Na adolescência e ~ confesso ~ parte da vida adulta, queria ser milionária pra poder comprar uma mansão, um camaro e ser convidada para festas ultra badaladas. Hoje a minha meta é conseguir sobreviver com o meu salário.

Mas além de não me identificar mais com essa tara por bens materiais, eu fico imaginando quanta gente pensava como eu, e passou por cima de qualquer coisa só pra ter tudo isso. Você acha que vale a pena? É uma escolha que cada um faz.

4 - Você é o único responsável pela sua vida

É bem mais fácil culpar os outros pela sua infelicidade e ficar esperando que alguém chegue até você, e te ofereça tudo de mão beijada. Apesar de muita gente mais velha ainda fazer isso, essa é uma lição que a gente precisa reaprender de tempos em tempos. Mas quando esse título cair como uma luva na sua situação atual, quer dizer que você realmente entendeu a essência do negócio. E talvez seja libertador pra você, mas pra mim foi um tapa na cara bem ardido. Perceber que eu sou a única responsável pela minha vida, é uma responsabilidade muito grande!

5 - Família é tudo

Essa eu meio que já sabia, mas durante esses trinta anos, eu reafirmei diversas vezes essa frase. Seja amigos próximos, tios, avós, pais de criação, vizinhos... o que conta são aquelas pessoas que sempre estiveram lá por você. Que muitas vezes te enchem o saco de tanto opinar na sua vida. Mas que quando a coisa fica feia mesmo, são eles que estão lá de braços abertos, com um sorriso amarelo no rosto pra dizer que tudo vai ficar bem.

Então, antes de sair discutindo com eles por qualquer bobagem, lembre-se que eles são humanos, e só estão tentando fazer o melhor pra te ver feliz.

Esses dias escrevi na newsletter sobre esse tema. E essa postagem é quase um complemento, porque dá um exemplo bem real do que eu escrevi por lá.

Já faz um tempo que eu gravo vídeos no youtube, mas nesses últimos meses parei por falta de ideia e rumo. Pra ser bem sincera, eu ando desanimada até pra consumir os conteúdos do youtube. Acho tudo tão igual, tão sem graça. E eu acabei me encaixando nesse meio.

A verdade é que eu nunca me senti muito a vontade em um estilo só - como aqueles canais só de receitas ou só de games - eu nunca me "encaixei", e acho que tentar achar um nicho (que é o que todo mundo recomenda) acaba cortando a minha criatividade. Eu penso em algo, mas não tem nada a ver com a proposta do canal. E isso me desanima porque eu tenho que fazer o mesmo do que já fiz.

Acabei ficando um tempo em off pra não me pressionar a "ter que" postar. E foi bom. Mas eu percebi que sinto falta do youtube. Assim como o blog, eu pensei em desistir de vez. Mas os vídeos ainda possuem um espacinho especial no meu coração. E revendo os meus vídeos antigos, eu percebo que aquilo que fiz pode não ser muito atrativo pra grande massa, mas é pra mim e pra mais meia dúzia de gatos pingados. O que já é o suficiente. Afinal, o importante é fazer porque se gosta, certo?

A cada dia percebo que esse é o espírito: o importante não é a chegada, mas o caminho. Fazer o que a gente gosta sem esperar nada em troca pra não se estressar e ter que fazer na marra. Aproveitar e apreciar as pequenas coisas todos os dias. Esse vai ser meu lema no youtube. Sem tema, sem nicho e sem data certa pra postar. Mas tudo vai ser feito com carinho, dedicação e o mais importante: vai ser feito porque eu simplesmente quis fazer e não pra ganhar views e inscritos (sim, eu fazia isso). Então se vocês quiserem me acompanhar nessa nova etapa, se inscreva aqui. Senão, tudo bem também. Ainda vamos nos ver aqui no blog!

Já parou pra pensar como a gente se inspira nas pessoas? Eu sempre me pego olhando a tal grama do vizinho. Sempre acho lindo a vida dos outros. Como aquela atriz é bonita e talentosa, como aquele fulano tem dom pra música, como aquela menina tem um instagram tão lindo e uma vida tão incrível! E a nossa vida é sempre mixuruca e sem graça.

Hoje estava escrevendo no meu diário, quando percebi que comecei a falar como eu queria ser. A vida que eu queria ter. E quando reli, achei tão incrível. Eu realmente queria ter a vida daquela garota, que na verdade era eu mesma! Ou seja, eu poderia ser a minha própria inspiração.

Eu sei que pra quem está passando por momentos difíceis, não é fácil, mas eu sei que lá fundo todo mundo sabe no que é bom. Você sabe que é um bom orador, pois se sente confortável falando com um público. E percebe que todo mundo pede pra você falar ao invés deles mesmos o fazerem. Dá pra perceber quando você tem facilidade em coisas que os outros não tem. Às vezes até parece que elas fazem de propósito, só pra você fazer, pra poder se sentir importante (ou é folga mesmo). Mas meu ponto aqui, é que você sabe no que é bom. E você deve se orgulhar disso, por mais simples que seja. Se você é bom limpando a casa, se é um bom ouvinte, um bom matemático, um bom cozinheiro, um bom faz tudo. Seja o que for, tenha orgulho disso e se inspire nisso. Se inspire em você mesmo.

Quando você acordar desanimado, lembre-se da sua inspiração. Se você quer ser como aquela pessoa (você mesmo), siga os passos dela. Seja a pessoa que você quer ser. Como Neil Gaiman disse uma vez, finja até que seja verdade.

Eu comecei a fazer isso e acho que tem me ajudado bastante a sair daquele meu mundinho de que tudo está uma droga e nada muda. Eu comecei a perceber que tenho uma vida muito mais incrível do que eu achava. Aí a gratidão vem automaticamente, pois a gente percebe a sorte de ter uma família, amigos, as qualidades e até os objetos materiais.

Algo meio fora da curva, mas que levantou minha auto estima, foi olhar minhas roupas e meu estilo. Eu usei o mesmo pensamento da terceira pessoa e me inspirei em mim mesma (no caso ela, que sou eu) a ver como as roupas dela são bonitas e como ela consegue ser estilosa, mesmo repetindo roupas e usando peças básicas. Eu me inspiro nela e fico querendo ser como ela é. E pronto. Eu consigo, porque a) nossas roupas são as mesmas (porque, se você ainda não percebeu, estamos falando de nós mesmos) e b) você se enxerga de outra forma, como se você fosse uma blogueira de moda, uma influencer. rs

Eu achei esse pensamento bem mágico, porque é super simples, quase óbvio, mas que a gente não tem o costume de fazer. Pelo menos eu nunca tinha feito. Tentem fazer e digam o que acham, se foi útil ou não, se conseguiram fazer ou se empacaram em algum ponto.

Se você tá com pressa, segue o resuminho:

1. Pense numa qualidade sua que você goste (amigável, criativo, estudioso, solícito, observador, introvertido...);
2. Use a terceira pessoa pra pensar como você gostaria de ser como ela (que no caso, é você mesmo);
3. Pense como ela agiria pra mudar a sua situação atual.
4. Aí é só botar a mão na massa e agir!

É isso pessoal. Espero que tenham entendido a ideia geral, mas se você realmente quiser mudanças na sua vida. Você precisa agir. Não precisa tomar medidas drásticas no começo, mas eventualmente elas terão que acontecer. Mas sejam honestos consigo mesmos, acredite no seus ideais e tente - como eu estou tentando escrever esse texto - Vai na fé ♥

... pelo menos na minha família!


Esse texto não é exatamente sobre o casamento, mas sobre o amor.

Eu não sei vocês, mas às vezes percebo como as minhas definições das palavras mudam. Desde pequenos a gente aprende o significado das palavras. Alguns adjetivos e o que elas expressam. Mas quando a gente é criança, leva tudo meio ao pé da letra e na adolescência a gente aprendeu o significado da maioria das palavras, portanto, achamos que já sabemos tudo. Mas eu sempre me pego redescobrindo esses significados. Eu não sei exatamente o que isto quer dizer, talvez é isso que chamam de amadurecimento - ou seja só eu filosofando.


Pra mim o amor sempre significou cuidado. Se você ama alguém, você vai fazer o seu melhor pra cuidar dessa pessoa. Como uma mãe que dá a sua vida pelo filho. Ou um casal que tenta sempre fazer o outro feliz. Eu achava que amor era mais uma ação do que realmente um sentimento. Se você sente amor por alguém, você vai agir. Basicamente isso.


Nesse penúltimo domingo, celebramos o casamento da minha querida prima Pá. E como em todo casamento, tem aquela tensão de tudo sair perfeito. A decoração certinha, os convidados chegando, as madrinhas correndo pra ficarem prontas e os padrinhos sossegados jogando conversa fora (mentira, eles estavam ajudando na decoração). Só que às vezes a gente tem um tempinho no meio dessa loucura e para pra dar uma espiada na noiva se arrumando, no noivo fingindo calma, nos olhos marejados das madrinhas que você mal conhece mas que estão lá, assim como você - por causa do casal - E em todos esses momentos, em toda a cerimônia, na entrada da daminha, da noiva, das palavras entoadas nos votos eu consegui SENTIR o amor. E ele simplesmente estava lá. No rostinho de cada um presente, eu quase conseguia ver o amor. Naquele momento, parecia que estávamos numa redoma de vidro onde o amor era o único ar que tinha pra respirar.




Hoje eu mudei a minha definição de amor. Essa palavra que pode ser usada em tantas frases, em tantos contextos. Pra mim, o amor ainda é forma de querer o bem, é fazer o bem, mas isso é pós-amor. O amor mesmo, o sentimento é algo inexplicável. É sentir sem regras, é sorrir e querer chorar, é uma dor de barriga gostosa, é não ter palavras pra conseguir definir. Só quem sente amor sabe o que realmente é.

Estava eu relendo algumas postagens do blog quando me deparei com um texto que escrevi há um ano e que me fez chorar. Não é algo muito surpreendente porque eu choro por qualquer coisa. Mas me subiu uma sensação de ânimo que eu precisava compartilhar com vocês. Ao digitar o título, só consegui lembrar de um texto que a Isa escreveu no E Agora Isadora sobre o por quê dela blogar. E essa é meio que a minha versão.


Quem acompanha esse blog sabe que eu ando falando bastante sobre a incerteza do tipo de postagem, mas acho que nunca falei que pensei em desistir várias vezes de tudo isso aqui. Mas eu sempre me pego relembrando o tanto que já escrevi. O tanto que vivi graças ao blog e o tanto que já recebi em troca, como as mensagens de carinho e apoio. Mas além de tudo isso, eu gosto de relembrar o que eu passei e documentei. Só assim consigo guardar detalhes das minhas viagens, dos meus dias bons e ruins. Eu gosto de reler esses textos e ver que certos problemas já passaram, que eu amadureci. Gosto de relembrar sentimentos e perceber que a minha vida é incrível, que eu já passei por tantas coisas e ainda tenho a oportunidade de passar por tantas outras.

É bom ter um espacinho pra falar sobre o que eu quiser e ter a chance de relembrar tudo isso quando eu estiver meio pra baixo. Quando eu vejo os posts do #100em1 eu não consigo não sorrir. Eu relembro de tudo com tanta felicidade porque eu lembro que estava com muito medo de não conseguir finalizar esse projeto. Tinha tudo pra dar errado. Mas eu consegui. Graças a muita gente, confesso. Mas foi por causa do blog que eu ganhei muitos convites e me aproximei mais das pessoas que realmente se importam comigo.

E é por isso, que eu ainda estou aqui. Nesse humilde blog, onde quase ninguém entra, onde não ganho nada (financeiramente), mas que me dá prazer. Prazer em ver aquelas mesmas pessoas que comentam e me apoiam com tanto carinho, em relembrar momentos da minha vida e ter a oportunidade de ajudar e/ou inspirar alguém, mesmo que seja pra deixar alguém feliz só por um minutinho.

Já faz um tempinho que eu queria sentar e conversar mais sobre esse assunto que anda tão presente na minha vida. É estranho como tem certas coisas que só quando você passa, realmente entende. A crise existencial é uma delas. Eu já tinha escutado e imaginava o que era e qual era o sentimento. Mas só passando por ela eu realmente fui perceber como esse negócio é, no mínimo, desconcertante.

Eu tenho passado por crises há alguns anos. Cheguei a comentar nesse texto sobre as crises de idade, fechamento de ciclos e outros tópicos que acredito que interfiram nas crises da vida que passamos. Talvez eu tenha passado por todas elas num curto período que somando, viraram anos. Portanto não sei categorizar com exatidão cada tipo de crise, qual passei ou ando passando. Mas eu gostaria de documentar minha experiência com essa fase e talvez ajudar alguém que esteja passando pelos mesmos problemas.

Eu nunca soube o que fazer da minha vida, mas há dois anos eu tenho me sentido muito mais perdida. Talvez pela pressão da idade avançando ou por estar estacionada no mesmo lugar desde sempre. Mas eu me sentia ainda mais sem rumo. Sem ideia alguma do que fazer da minha vida. E eu achava que só eu era assim, que eu tinha algum problema porque os outros estavam indo bem. Se casando, construindo seus lares, tendo filhos e um bom emprego. E eu não tinha nada. Era uma coitadinha que não tinha e não merecia nada. E eu sabia que não merecia porque eu não agia. Só reclamava de mim mesma, dos outros, das condições, do clima, do país. Acho que meu fundo do poço veio quando eu desisti. Estava crente que eu não tinha mais solução e essa era a vida que eu merecia. Essa seria a minha vida pra sempre.

Aí comecei a me fechar, sentia palpitações, tonturas e não falava mais que o necessário. Principalmente com pessoas próximas. Eu voltava todos os dias do trabalho e me trancava no quarto e ficava deitada, sem vontade de fazer qualquer coisa. Os finais de semana não eram mais divertidos. Eu ficava em casa, deitada sem saber o que fazer.

Eu não sei exatamente o que me fez melhorar. Talvez as inúmeras tentativas de meditação, os textos escritos em diários, as inúmeras postagens depressivas apagadas, a desenfreada procura sobre o assunto, a tentativa de fazer coach, as diversas noites chorando sem motivo aparente, o constante sentimento de tristeza em todas as manhãs de um novo dia. Talvez eu tivesse que ter passado por tudo isso. Mas eu acho que só melhorei quando eu comecei a falar novamente. Conversei bastante com minhas primas, minha irmã, meu pai e na hora foi doloroso. Eu só chorava, nem conseguia falar o que eu queria. E é vergonhoso se abrir dessa forma. Reconhecer pra você mesma que está passando por problemas e que precisa de ajuda. Na hora só dói. Você tem vontade de se trancar no quarto e nunca mais sair. Mas o tempo passa e aquela ferida que você cutucou durante a conversa começa a melhorar.

Não digo que estou 100%, mas já estou bem melhor! Continuo sim com os meus dilemas, mas eles não me assombram mais a ponto de me sentir infeliz com a minha vida. Antes quando eu pensava nisso eu me sentia angustiada, com medo de que nada mudaria. Hoje eu literalmente sorrio porque me aceito do jeito que sou e acredito em mim mesma.

Durante essa fase procurei vários textos e vídeos sobre o assunto e na maioria deles falava pra gente ficar tranquilo porque todo mundo passa por isso. E por mais irritante que isso possa parecer, é a mais pura verdade. O que me ajudou foi ouvir de alguém próximo que isso é normal. Que ela mesma já havia passado e que outras pessoas também já passaram. Acho que a primeira coisa que a gente faz quando está mal é se fechar. Mas por mais que doa (porque dói mesmo), não deixe isso te consumir. Se abra com alguém próximo e eu tenho certeza que ela vai te entender, vai te apoiar e vai te ajudar a passar por isso. E só com esse apoio você vai melhorar e vai conseguir ver o mundo com outros olhos. Você vai realmente perceber que não está sozinho. Você vai voltar a ter amor-próprio e com isso vai perceber que esse mundo é cheio de oportunidades e que você pode fazer qualquer coisa.

Oi. Eu sei que apesar da minha tentativa de manter esse blog e o projeto em andamento, ando fazendo umas postagens bem meia boca. Eu sei disso e me desanima bastante passar esse conteúdo pra vocês. Mas sou da premissa de que melhor feito do que não feito.

Enfim, esse post é só pra avisar que nessas próximas semanas não teremos postagens. Eu até pensei em deixar alguns textos programados enquanto eu estivesse ausente, mas não estou com ânimo algum pra pensar em um conteúdo legal e relevante pra vocês. Então se vocês ainda tiverem saco pra me aguentar, voltem daqui umas três semanas. Vou viajar e aproveitar para tirar férias de tudo. Fugir um pouco da minha vida e tentar sarar feridas internas que eu mesma criei.

Se você está entre os vinte e tantos anos, já deve ter se questionado sobre o seu dever na terra, o motivo de estar aqui entre os seres humanos, ou se não chegou nessa questão tão filosófica, ao menos já procurou pelo seu emprego dos sonhos. Eu não sou coach nem psicóloga e eu nem sei o que fazer da minha vida também. Mas nas minhas incansáveis buscas para descobrir meu propósito, acabei juntando algumas dicas que realmente acredito que possam nos trazer benefícios. Infelizmente esse texto não te dará uma resposta exata, mas talvez te ajude a clarear a mente e a perceber que esse sentimento agonioso não é só seu.

Recentemente encontrei o blog da Paula Abreu, uma coach brasileira super divertida e descolada. Depois de ler todos os posts do blog e assistir a todos os vídeos do seu canal no youtube, tomei coragem e enviei um e-mail pra ela que, para a minha surpresa, em menos de dois dias foi respondido. Na verdade foi a Vivi que trabalha com a Paula mas ela foi super atenciosa. No e-mail perguntei o que fazer se eu não conseguia evoluir na minha área. O resumo do e-mail foi: agradecer, meditar e se movimentar. E lendo por cima parecem práticas bem superficiais mas que na verdade fazem muito sentido.

A verdade é que somos folgados. Queremos as respostas prontas, de mão beijada. Mas nesse caso precisamos olhar pra dentro de nós mesmos e ir nos conhecendo aos poucos. Um jeito de fazer isso é meditar. E quando a gente ouve isso logo pensa que precisa ir num parque, fazer posição de lótus e ficar lá por 45 minutos tentando não pensar em nada. Bom, era isso que eu achava que era meditar. Mas novamente num dos vídeos da Paula, ela desmistifica isso e conta que a partir do momento que você para pra prestar atenção na sua respiração, você já está meditando. O que achei incrível e surpreendentemente libertador. Hoje em dia a gente vive tão conectado que não paramos pra ter um tempo só nosso. Pode reparar. Mesmo se você estiver "descansando", você está assistindo netflix, rolando o feed do facebook ou até mesmo lendo um livro. A meditação nos proporciona esse tempo para o cérebro, sem fazer absolutamente nada e só deixar a mente pensar o que ela quiser.


Depois disso a gente pode tentar encontrar a resposta para esse temível dilema profissional. E não adianta esperar sentado porque a resposta não vai cair no seu colo. Acredite, eu tentei fazer isso por mais de dez anos e olha no que deu: tô chegando aos trinta sem saber o que eu quero. Um dos textos no blog da Paula ela explica que precisamos nos movimentar mesmo sem saber exatamente pra onde ir. Encher sua rotina de atividades que te fazem bem, que te inspiram. Esse é o caminho que vou tentar seguir (não sabe como descobrir o que gosta? Leia esse texto!). Se vai dar certo eu não sei mas a essa altura do campeonato, melhor tentar do que continuar esperando.


Outra coisa que percebi por conta própria é que esse assunto não tem fim. Mesmo achando algumas boas respostas (ou caminhos pra seguir) eu continuava procurando textos e vídeos sobre o assunto. Assistia TED Talks, acompanhava vídeos e blogs de coaches, indicações de livros e me peguei vendo esse material sem fim que estava me desviando de praticar o que eu já tinha aprendido. Então resumindo a sua, a minha, a nossa lição de casa é:

Praticar o nadismo

Todos os dias, separe um tempinho do seu dia pra não fazer absolutamente nada (dormir não conta!). O que eu faço é ficar num lugar tranquilo onde ninguém vai me atrapalhar (no quarto, no quintal, no banheiro), fecho os olhos e deixo a mente ir pra onde ela quiser.

Fazer o que gosta

Praticar um esporte, tocar um instrumento, ler livros ou blogs, cozinhar, varrer a rua, pintar, costurar, viajar, não importa o que seja, mantenha a sua rotina recheada de atividades que você goste. Se inscreva em cursos, vá passear no parque, converse com as pessoas, se inspire e se renove sempre! Confesso que esses últimos tempos eu tenho procrastinado bastante e só fico pesquisando sobre esse assunto que tanto me perturba. Mas agora que fiz esse texto, posso correr atrás das atividades que me inspiram (o blog, inclusive, é uma delas)!

Eu poderia continuar escrevendo mais sobre o assunto mas não faz sentido. Se você está perdido como eu, se agarre no que te faz bem e vai na fé. A cada ação que a gente praticar, mais perto de descobrir o nosso propósito estaremos.

E você já descobriu o seu propósito? Tem alguma dica? Compartilha com a gente!

créditos

Lembro que era um dia ruim. Por dentro eu estava despedaçada, sem rumo, sem perspectiva. A gente se esbarrou. Isso mesmo, bem clichê, coisa de filme bobo. Você me dizia umas frases sem nexo e, enquanto eu tentava responder coerentemente, eu observava todo o seu rosto, sua feição, suas roupas, seu tênis, suas bochechas quando você sorria e aguardava a minha resposta. E foi assim que você me chamou pra sair. E mesmo com medo de ser raptada e esquartejada, eu aceitei. Me senti a pessoa mais estúpida do mundo por sair acompanhada de um desconhecido que esbarrei no mercado. Pensei seriamente em voltar correndo pra dentro e pedir ajuda a atendente do caixa, mas com certeza eu me sentiria ainda mais estúpida. Estupidez. É quando a gente age sem pensar direito ou sem pensar em nada. É quando a coisa dá errado porque a gente agiu por impulso. Mas, ao menos dessa vez, essa palavra se tornou a melhor coisa eu já fiz, provavelmente, na minha vida. Teve um bocado de histórias nesse meio, mas o tempo passou, e cá estamos nós, almoçando num restaurante ao ar livre na Tailândia, tentando decidir o destino da nossa próxima viagem juntos. Unidos. Como eu nunca imaginei nos meus sonhos mais loucos. A gente se completa e, desculpem a sinceridade, mas é a coisa mais legal do mundo!


Perguntas randômicas pra você responder nos comentários:

• Você já pensou em ser astronauta? Algum motivo em especial?
• Você gosta (tem paciência) de ler esses contos? Se não gostar, escreva a palavra mágica "abacaxi".

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Janeiro de 2017. Foi mais um mês. Mais um dia. Mais uma noite qualquer. Foi um dia feliz para algumas pessoas. Triste para outras. Lembro do meu pai dizendo para me conformar e esquecer o assunto. Já era, dizia ele. Minha mãe dizendo que não adiantava se estressar, que não era a minha vida e que cada um segue o seu caminho. E é verdade, eu sei. É o certo, eu sei. Mas não quer dizer que a verdade e o certo a se fazer seja o caminho mais fácil e simples de se tomar. Eu sei que caminho devo seguir, eu só não consigo. Não consigo deixar pra lá como se fosse um chocolate que eu queria mas não posso pois estou de dieta. EU NÃO CONSIGO. Eu queria, eu gostaria, eu preferiria. Mas não dá. Eu me pego pensando durante a noite, deitada na cama enquanto lágrimas escorrem pelo meu rosto inchado e avermelhado. Eu sonho com o dia em que você me dirá que tudo isso não passara de uma piada e era somente uma grande pegadinha. Que riremos num futuro próximo sobre essa história absurda.

Eu sei que nada disso deveria afetar o nosso relacionamento. Eu nem pensei que pudesse. Mas a vida foi fazendo a sua história e, mesmo digitando esse texto em lágrimas, nunca deixarei de acreditar lá no fundo que um dia tudo isso será só um parênteses em nossas vidas. Talvez um dia eu volte a te abraçar como antes... ou talvez não.

Quando comecei o projeto #100em1 um dos meus sonhos era ser patrocinada de alguma forma por empresas que se interessassem pela proposta do projeto. Eu sabia que não seria rápido e que provavelmente nem aconteceria. Bom ainda não aconteceu haha! Mas algo muito mais legal aconteceu. Vamos à historinha:

Na semana do dia 15-16 de Outubro não consegui ir pra nenhum lugar porque tive uns eventos familiares e acabei não gravando nada para o projeto. Mas no dia 15 minha família fez uma super surpresa pra mim. Minha prima começou a falar que alguns viram meu vídeo do projeto (e eu já comecei a tremer), gostaram da proposta e resolveram contribuir e me ajudar a concluí-lo! Aproveitaram que meu aniversário estava próximo (17) e me deram um super presente (vocês podem ver melhor no vídeo):


Como disse no vídeo, por causa de tudo isso o #100em1 vai mudar de nível! Muitos lugares incríveis que eu nem imaginaria em ir aparecerão por aqui. Não falei os lugares que já fui convidada pra ir porque acho mais legal vocês saberem só na hora de assistir aos vídeos. Mas agora eu sairei mais vezes acompanhada e tenho certeza que conseguirei terminar o projeto (a não ser que ocorra algo muito drástico que não dê pra continuar, mas aí é a vida gente, só vamos rezar)!

Essa surpresa ainda me fez sentir que o blog e o canal agora fazem parte da minha vida. Antes era algo que eu fazia meio escondida. Eu só gravava nos finais semana em casa e longe de todo mundo. Agora todos estão sabendo e é muito divertido porque todos dão ideias de takes, me lembram de tirar fotos e me ajudam a filmar. É tudo muito surreal. Já se passaram um tantão de dias desde da surpresa e eu ainda sinto que o presente, os lugares que estou visitando e que visitarei são um sonho e que daqui a pouco o meu celular vai tocar e eu vou acordar e voltar a minha vida de casa-trabalho-casa, sem nada de interessante agendado nos meus próximos 10 anos de vida.

Eu tive que fazer esse vídeo pois na hora eu não consegui falar quase nada. Queria ter dado um discurso bem bonitinho, mas eu não consegui. Minhas palavras não saíram e eu chorei muito. Muitas lágrimas de felicidade e alguns poucos "obrigada" para tentar demonstrar a minha gratidão pelo que fizeram. Continuarei tentando agradecer mas sei que nunca conseguirei dizer com palavras o quanto sou grata por ter pessoas tão incríveis que me apoiam e me dão forças sempre que preciso. MUITO OBRIGADA FAMÍLIA ♥!

E aproveito também para agradecer todos que me acompanham por aqui nesse mundo virtual. Quem sempre escreve, comenta, dá like nos vídeos. Obrigada por fazerem parte desse projeto que só está engatinhando mas que já se tornou algo muito maior e muito mais gratificante do que eu poderia imaginar!

Esses dias choveu na minha minha cidade e fiquei tão inspirada que fiz um vlog e este post como forma de divulgar o amor por esse tempo! Eu gosto de chuva e sou daquelas que sorri quando sai de casa e vê o céu nublado. Gosto principalmente de garoa, quando chove aquela chuvinha fraquinha, sem vento que parece fazer carinho nas folhas das árvores. Mas gosto desse tempo quando posso ficar em casa. Os cômodos ficam geladinhos, com (sabor de chocolate e... ) cheiro de terra molhada e dá vontade de "fazer" muitas coisas. Resolvi montar esse guia pra todo mundo aproveitar esse tempinho gostoso de chuva! ♥

1 - Cordas vocais pra que te quero

Quando chove faz barulho e se os seus vizinhos reclamam quando você decide ouvir música sem fones esse é o dia pra aproveitar e botar o som no alto e cantar até a garganta começar a coçar (não precisa chegar até esse ponto!). É revigorante e relaxante cantar suas músicas preferidas bem alto. Acredite, é completamente diferente cantar baixinho ou no seu tom normal. Se preferir só ouvir um sonzão sem fones já quebra o galho!

2 - Inspiração em alta

A chuva traz sensações únicas e com ela vem muita inspiração! É uma delícia digitar, escrever e até fotografar nesse clima. Tudo parece ficar mais poético e tranquilo. Aproveite os reflexos da água para fotografar a simplicidade de forma sofisticada! Escreva/digite sobre essa sensação acolhedora que sentimos quando o céu está acinzentado!

3 - Banho de chuva nunca sai de moda

Nunca mesmo e acompanhado de alguém especial melhor ainda! Porque lembra aqueles filmes clichês de romance? Porque faz frio e o corpo solta algum tipo de adrenalina? Eu não sei, só sei que é delicioso pular, correr e dançar na chuva! E não se apegue ao ~ tô solteiro ~ aproveite com seus amigos, irmãos, crianças... prometo que vai ser muito divertido! (Esse tópico não é indicado para dias de chuva muito fortes, tempestades, tsunamis e quando está trovejando.)

4 - Comida sempre!

Não podia faltar delicinhas para satisfazer nossa lombriga interior. Dias de chuva normalmente são friozinhos então você pode aproveitar essa listinha que fiz com as minhas receitas preferidas para o frio! Mas não se prenda a ela, use sua imaginação/vontade/o que tiver na geladeira e crie um cardápio único! Uma ideia é fazer bolinho de chuva! Tem receita aqui no blog de um que é assado, portanto mais saudável, portanto dá pra comer mais!

5 - O de sempre para os preguiçosos

Ficar deitado no sofá assistindo filmes e séries, ler um livro, tomar chocolate quente já não é muita novidade para os preguiçosos de plantão (como eu) mas nesse tempinho é mais gostoso ainda!

Veja também:
>> Receita de creme de gorgonzola + 3 formas de usar
>> Como ter um dia de preguiça perfeito 
>> Como fazer um brunch em casa 

Eu nunca tive problemas em ficar sozinha em casa. É algo que, na verdade, eu adoro! Gosto de poder fazer o que eu quiser, na hora que eu quiser, como e do jeito que eu tiver vontade. Não tenho problemas em ser a minha única companhia. Mas quando o assunto é sair de casa eu tenho um certo receio. Pra qualquer lugar que eu vá sozinha eu sempre ando rápido, como se eu estivesse atrasada para alguma coisa. Me sinto muito estranha andando nos corredores do shopping, por exemplo, sozinha, sem ninguém pra conversar, dar as mãos, se apoiar... é algo que eu ainda preciso me acostumar. Acho que parte de mim sempre foi assim, eu sempre fui muito tímida e, como todo tímido, a gente sempre acha que estão todos olhando pra você e te julgando. Qualquer risadinha te deixa mais nervoso porque você sente que estão rindo de você. Imagina todo esse receio recebido sozinho, sem ninguém pra te ajudar ou enganar sua própria mente com conversas superficiais apenas para fazer você se sentir menos mal.

Enfim, o caso é que eu estou tentando sair mais da minha toca. Por favor, não pense que eu nunca fiz/faço nada sozinha e que eu não sei nem atravessar a rua sem dar a mão a alguém. Digo sair de uma forma de entretenimento sabe? Nesse último feriadão eu ignorei o conforto e todos os meus pensamentos de que o melhor seria ficar em casa e fui ao cinema sozinha. Pra quem está acostumado pode achar muito idiota da minha parte mas pra mim foi meio estranho!

Fui pegar a sessão de domingo das 13h20 para assistir Capitão América: Guerra Civil. Cheguei 12h00 num shopping vazio que só tinha funcionários chegando para trabalhar. Comprei facilmente o ingresso pelo valor mais caro que já paguei num cinema 26 contos (e olha que não era 3D nem nada!). Aguardei por alguns minutos numa fila junto a dois casais. Atravessei o corredor e fui diretamente ao Mcdonalds comprar um McChicken. Tentei entrar na sala as 12h30 mas ainda não haviam liberado. Sentei num sofá gigante do próprio cinema e esperei até 13h05 para a sala ser liberada. Nesse meio tempo observei quantas famílias com crianças pequenas vão ao cinema aos domingos de manhã. Eram poucos os grupinhos de amigos e até mesmo casais sem filhos que apareciam. Consegui finalmente entrar (fui a primeira) e me sentei no assento especificado no ingresso. Me deu uma pequena vontade de ir ao banheiro e achei melhor ir enquanto não havia ninguém na sala. Larguei meu lanche na cadeira e quando voltei a sala já estava cheia! Sentei ao lado de um casal bem sem graça que não conversava, não ria, não comentava nada do filme e ainda quando acabou a mulher só comentou: - nossa não sabia que ia demorar tanto! - do outro lado um casal de jovens onde o cara só reagia às grandes cenas de pancada com comentários que eu prefiro não escrever aqui, explicava para a garota porque todo mundo soltou uma risadinha quando o Stan Lee apareceu. Como sempre assim que os créditos começaram a descer e a típica "cena extra" acabou, a sala toda foi embora. Não sei porque cargas d'água as pessoas tem pressa de sair da sala. Parece que todo mundo tem medo que vão te trancar lá dentro. Acho que uma das melhores partes é quando os créditos aparecem e você pode se surpreender com as pessoas envolvidas, comentar sobre o filme com a pessoa do lado ou simplesmente imergir nos próprios pensamentos sobre as duas horas que você acabou de assistir! Mas voltando ao filme, a "cena extra" que apareceu bem no comecinho dos créditos era uma enganação porque quem conhece os filmes da Marvel sabe que a cena extra de verdade que mostra um super easter egg com indícios do próximo filme só aparece quando o nome de todo mundo e as músicas tocadas já passaram. Rá meus queridos eu digo que assistir o rolar de vários nomes desconhecidos (ou não) tem suas vantagens! Somente eu e uma família, onde o o pai comentava animadamente com seu filho adolescente sobre a saga dos Vingadores , estávamos lá pra ver. O filme acabou as 15h50 e foi uma ótima experiência apesar da vergonha que eu sentia por rir sozinha. Ainda bem que não foi um filme triste porque eu tenho certeza que ficaria chorando muito e as pessoas me olhariam estranhamente com um olhar 56 meio que querendo rir da minha cara. Provavelmente seria bem mais constrangedor!

Na última terça-feira foi oficialmente o aniversário do blog! Nunca falei sobre isso nos anos anteriores mas achei legal compartilhar com vocês pelo menos dessa vez (em partes porque nesse ano eu lembrei)! Apesar da página sobre o blog datar 24/05/2011 o blog nasceu antes. Meus primeiros posts foram criados meses antes mas quando fui refazê-los eu tive que excluir todos os posts! Não tinham muitos (tipo uns 10, 15), mas como eu não tinha noção nenhuma em html os textos estavam todos zuados eu preferi refazer tudo. Bom, pelo menos os textos eu salvei! rs

Apesar de eu ter o blog há 5 anos, foi só nesse ano que ele ficou mais profissional, com um layout mais bonitinho, domínio e posts toda semana! Eu ainda não ganho nada postando aqui mas me orgulho de ver meu desenvolvimento, como fui melhorando com o tempo e como o blog foi melhorando em todos os sentidos. Também dá pra perceber que eu fui mudando o foco do conteúdo. Eu comecei sem pretensão alguma de colocar conteúdo pessoal, e hoje é o que você mais vê por aqui! Adoro ver os posts antigos, como eles contam a minha história, como mostram como eu era, como eu mudei, como tudo foi mudando. Coisas que eu nem lembrava mais, os momentos que eu passei e estou passando estão todos espalhados aqui. Nas fotografias, nas edições, em textos reflexivos ou somente nas entrelinhas onde, talvez, só eu consiga perceber. Mas é gostoso poder ler/ver uns pedacinhos da minha vida nesses cinco anos de blog!