Já faz um tempinho que eu queria sentar e conversar mais sobre esse assunto que anda tão presente na minha vida. É estranho como tem certas coisas que só quando você passa, realmente entende. A crise existencial é uma delas. Eu já tinha escutado e imaginava o que era e qual era o sentimento. Mas só passando por ela eu realmente fui perceber como esse negócio é, no mínimo, desconcertante.

Eu tenho passado por crises há alguns anos. Cheguei a comentar nesse texto sobre as crises de idade, fechamento de ciclos e outros tópicos que acredito que interfiram nas crises da vida que passamos. Talvez eu tenha passado por todas elas num curto período que somando, viraram anos. Portanto não sei categorizar com exatidão cada tipo de crise, qual passei ou ando passando. Mas eu gostaria de documentar minha experiência com essa fase e talvez ajudar alguém que esteja passando pelos mesmos problemas.

Eu nunca soube o que fazer da minha vida, mas há dois anos eu tenho me sentido muito mais perdida. Talvez pela pressão da idade avançando ou por estar estacionada no mesmo lugar desde sempre. Mas eu me sentia ainda mais sem rumo. Sem ideia alguma do que fazer da minha vida. E eu achava que só eu era assim, que eu tinha algum problema porque os outros estavam indo bem. Se casando, construindo seus lares, tendo filhos e um bom emprego. E eu não tinha nada. Era uma coitadinha que não tinha e não merecia nada. E eu sabia que não merecia porque eu não agia. Só reclamava de mim mesma, dos outros, das condições, do clima, do país. Acho que meu fundo do poço veio quando eu desisti. Estava crente que eu não tinha mais solução e essa era a vida que eu merecia. Essa seria a minha vida pra sempre.

Aí comecei a me fechar, sentia palpitações, tonturas e não falava mais que o necessário. Principalmente com pessoas próximas. Eu voltava todos os dias do trabalho e me trancava no quarto e ficava deitada, sem vontade de fazer qualquer coisa. Os finais de semana não eram mais divertidos. Eu ficava em casa, deitada sem saber o que fazer.

Eu não sei exatamente o que me fez melhorar. Talvez as inúmeras tentativas de meditação, os textos escritos em diários, as inúmeras postagens depressivas apagadas, a desenfreada procura sobre o assunto, a tentativa de fazer coach, as diversas noites chorando sem motivo aparente, o constante sentimento de tristeza em todas as manhãs de um novo dia. Talvez eu tivesse que ter passado por tudo isso. Mas eu acho que só melhorei quando eu comecei a falar novamente. Conversei bastante com minhas primas, minha irmã, meu pai e na hora foi doloroso. Eu só chorava, nem conseguia falar o que eu queria. E é vergonhoso se abrir dessa forma. Reconhecer pra você mesma que está passando por problemas e que precisa de ajuda. Na hora só dói. Você tem vontade de se trancar no quarto e nunca mais sair. Mas o tempo passa e aquela ferida que você cutucou durante a conversa começa a melhorar.

Não digo que estou 100%, mas já estou bem melhor! Continuo sim com os meus dilemas, mas eles não me assombram mais a ponto de me sentir infeliz com a minha vida. Antes quando eu pensava nisso eu me sentia angustiada, com medo de que nada mudaria. Hoje eu literalmente sorrio porque me aceito do jeito que sou e acredito em mim mesma.

Durante essa fase procurei vários textos e vídeos sobre o assunto e na maioria deles falava pra gente ficar tranquilo porque todo mundo passa por isso. E por mais irritante que isso possa parecer, é a mais pura verdade. O que me ajudou foi ouvir de alguém próximo que isso é normal. Que ela mesma já havia passado e que outras pessoas também já passaram. Acho que a primeira coisa que a gente faz quando está mal é se fechar. Mas por mais que doa (porque dói mesmo), não deixe isso te consumir. Se abra com alguém próximo e eu tenho certeza que ela vai te entender, vai te apoiar e vai te ajudar a passar por isso. E só com esse apoio você vai melhorar e vai conseguir ver o mundo com outros olhos. Você vai realmente perceber que não está sozinho. Você vai voltar a ter amor-próprio e com isso vai perceber que esse mundo é cheio de oportunidades e que você pode fazer qualquer coisa.

Power Rangers

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O filme conta como cinco adolescentes da pacata Angel Grove se uniram, aprenderam a lutar, conheceram Zordon e se transformaram nos Power Rangers. Com Elizabeth Banks, Becky G Trini, Dacre Montgomery, Ludi Lin, Naomi Scott e RJ Cyler.

Não estava dando nada pro filme mas acabou sendo bem razoável. Gostei da história porque focou bastante na vida humana de cada ranger. Não é maravilhoso, mas é menos ruim do que parece.

Liga da Justiça (Justice League)

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Ciente da força do inimigo, Batman reúne um grupo de heróis para salvar o planeta. Mas apesar do grupo contar com a Mulher Maravilha, Aquaman, Flash e Ciborgue, só com o Super-Homem ele vê uma chance de derrotar o Lobo da Estepe. Com Ben Affleck, Henry Cavill, Amy Adams, Gal Gadot, Ezra Miller, Jason Momoa, Ray Fisher, Jeremy Irons, Diane Lane e J. K. Simmons.

Apesar de ter gostado de Mulher Maravilha, eu não estava confiante que esse filme seria bom. E quando não tenho muitas expectativas qualquer filminho se torna razoavelmente legal. Esse foi um deles. Dá pra ver claramente que os produtores tentaram puxar o estilo de comédia da Marvel e conseguiram em algumas partes, mas exageraram em várias. O coitado do Flash é que saiu prejudicado.

Truque de Mestre: O 2º Ato (Now You See Me 2)

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Depois de um hiato, os Quatro Cavaleiros retornam aos palcos, mas logo são desmascarados, junto com o detetive Dylan. Por trás desse espetáculo está Walter Mabry que quer provar que a tecnologia ganha de qualquer truque. Com Daniel Radcliffe, Dave Franco, Jesse Eisenberg, Lizzy Caplan, Mark Ruffalo, Michael Caine, Morgan Freeman e Woody Harrelson. 

Esse filme estava na minha lista pra assistir há tempos. Com medo, eu posterguei até os dias atuais. Digo que foi importante para eu me desligar da história do primeiro longa, que na minha opinião, foi maravilhoso. De modo geral foi um filme bom. O começo é destruidor e no decorrer da história tem várias cenas de mágica bem surreais. Talvez até demais.

Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe (The Meyerowitz Stories)

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Com o pai doente, Danny Meyerowitz precisa voltar para casa e conviver com seus excêntricos pais e irmãos, enquanto vê sua filha indo para a faculdade. Com Adam Sandler, Ben Stiller, Dustin Hoffman, Elizabeth Marvel e Emma Thompson.

É um daqueles filmes que a gente vê pelo elenco. Ben Stiller e Adam Sandler juntos só poderia dar comédia boa né? Só que não. O Ben Stiller é mais versátil mas o Adam ainda estava na minha mente como comediante. E foi uma surpresa boa ver que ele é um ator e não alguém que a gente só ri da cara dele. Sobre o filme, serei breve e sincera: não entendi nada.

Descendentes 2 (Descendants 2)

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Mal está tendo dificuldades de continuar sendo a garota perfeita que o príncipe Ben e todos de Auradon veneram. Num impulso, ela volta para a sua casa, na ilha. Mas seus amigos e Ben vão atrás dela, trazendo ainda mais problemas para Mal. Com Dove Cameron, Booboo Stewart, Cameron Boyce e Sofia Carson.

Ai gente todo mundo tem defeitos, e esse é um dos meus. Sim eu adoro filmes bobinhos, musicais tosquinhos e cheio de perfeccionismo, como se o mundo fosse um conto de fadas. Esse filme é isso.

Janeiro, o primeiro mês de 2018. Olha que responsabilidade Esse mês não decepcionou e manteve a mesma energia de 2017: foi horrível. Eu realmente pensei que a minha vida estava acabada, que eu não tinha mais jeito e que as coisas não iam melhorar nunca, nunquinha. Mas adianto que Fevereiro está sendo melhor e a minha mente está menos negativa.

Janeiro foi sobrevivido com filmes de comédia romântica da Hallmark, regado a muita comida e o mínimo de contato com seres humanos possível. A coisa estava tão feia que sobrou até pra minha cachorra que ouviu meus gritos raivosos.

fazendo muffins de cenoura com gotas de chocolate.

único lugar que fui durante Janeiro (obrigada pela companhia de sempre Pa!). Isso é uma taça de sorvete com morango, chocolate e ovomaltine.

Bujo fofinho que ganhei da minha irmã querida ♥. Criei coragem e estou rabiscando nele aos pouquinhos.

treinando fotografia comigo mesma!

Sendo Janeiro um mês mentalmente turbulento, esses trinta e um dias foram de zero produtividade. Me restando informá-los que não gravei bulhufas. Mas pra não passar o mês em branco, fiz essas fotinhos mais ou menos. Peço desculpas pela falta de conteúdo e por falta de criatividade mas espero que entendam que, pra mim, esse mês foi pior que um episódio do The Walking Dead.  Agradeço pela compreensão e nos vemos em breve com a programação normal (assim espero).

Durante minhas férias de ano novo, tirei várias fotos das minhas priminhas, que são ótimas modelos. Elas aproveitaram pra tirar algumas fotos de mim no meio do nada e, como gostei do resultado, vou postar aqui em formato de lookbook.



Curiosidades: ficamos num rancho em Minas Gerais e, como é tempo de seca, não tinha água. Onde fotografamos era pra ter uma represa! Parece impossível como a água abaixa, mas era pra eu estar submersa aí.

Outro fato é que não é tão legal andar no meio do mato alto, principalmente de shorts. Os pernilongos fazem a festa. Fora o medo da gente pisar numa cobra ou escorpião. Mas como somos corajosas, não desistimos enquanto não tiramos a foto que queremos rs

Ainda podemos falar sobre o Natal?

O Natal acabou faz uns dias, mas como sou meio lerda, só agora entrei no clima natalino. Meu guilty pleasure atual é jantar assistindo filmes com o tema. Eu adoro como os americanos conseguem incorporar essa época do ano como se fosse uma festividade que dura o mês todo. Todo mundo usa roupas de frio, as ruas são cheias de decoração, as crianças fazem snowmans e as mamães enchem os pratinhos decorados de gingerbread. A família toda reunida em volta de uma mesa farta, decorada com luzinhas, velas e copos de vinho tinto. ♥ Awww

O livro que não me acrescentou nada

Há um tempo atrás assisti o vídeo de uma blogueira onde ela indicava um livro sobre encontrar um trabalho com mais significado. Ela elogiou bastante o conteúdo e, como estou nessa fase de autoconhecimento, decidi comprar. Depois de muito tempo tentando ir no shopping comprar o livro, consegui finalmente adquiri-lo: Nasci Pra Isso do Chris Guillebeau. Li no primeiro dia mas me decepcionou muito. O começo é bem animador e bate várias vezes na tecla de que "mais pra frente falaremos sobre como você conseguirá encontrar seu emprego ideal". Não vou dizer que não chega. Chega disfarçado de frases motivacionais. Não me trouxe nada mais relevante que eu já não tivesse visto online. Gastei 40 contos, mas a decepção foi maior.

Como é que faz seguro de câmera?

Como a minha câmera é novinha, eu estou querendo fazer seguro dela, só pra ficar mais tranquila e poder andar com menos medo nas ruas. O primeiro lugar que cotei foi na Porto Seguro, só pra ter uma ideia do valor. Entrei em contato com outra seguradora e, depois de passar trocentos dados, ela me passa um valor exorbitante (o dobro da Porto) e o seguro não incluía roubo, que era o principal! Voltei no site da Porto e fui fechar, só que lá só aceitava cartão de crédito. E eu não tenho. Entrei em contato com eles, perguntando se eu não poderia pagar um boleto e pra adiantar mandei tudo, os dados, n° do protocolo de simulação e etc. Quando checo meu e-mail, o moço pergunta tudo de novo! Isso já faz mais de duas semana. Só espero que eu consiga fazer o seguro antes que eu seja assaltada...

imagens reais da minha escrivaninha.

Escrevendo vários nadas (ou a incrível arte de escrever e apagar)

Eu ando escrevendo vários textões. Ora num caderno, ora em documentos do word, ora nos rascunhos desse blog. Mas eles são todos bem redundantes, cheio de palavras repetidas, com pouco conteúdo e nada a acrescentar. Minha solução é continuar escrevendo e apagando conforme tenho coragem. O problema são os cadernos que eu não tenho como apagar, mas sempre posso arrancar as páginas...