Como comentei no resuminho do mês, eu passei a virada do ano em Minas. E foi ótimo pra quebrar a rotina e perceber que ainda tem um mundo lindo e cheio de oportunidades lá fora. Aproveitei pra tirar muitas, MUITAS fotos. Porque se o mundo continuar assim, talvez eu só volte a fotografar lá em 2022... Ando numa vibe de tirar fotos em movimento e com a abertura do obturador maior, deixando a foto mais flat, sem aquele fundo desfocado. Carinhosamente (e resumidamente) chamo de fotos tumblr. Espero que aproveitem o bombardeio de imagens:

Nessa viagem eu estava bastante introspectiva, não conversei muito e queria ficar mais na minha. O que foi bom pra conseguir tirar muitas fotos sozinha. Fui pescar com a minha mãe e aproveitei cada minuto pra apreciar a beleza e a calmaria da natureza.

 

E qual foi a sua última viagem?

Até a próxima ♥

 

Tentei escrever essa postagem umas três vez. E em todas elas eu caía na mesmice de falar sobre como o ano foi trágico, sobre o coronga, sobre as perdas e prejuízos que tivemos durante 2020. Ponto. Isso é o máximo que vou falar sobre acontecimentos globais e coisas negativas. De volta à programação normal que é falar sobre coisas leves, aleatórias e boas pra esquecer de tragédias (sim, sou dessas que prefere viver no mundo da fantasia).

Dezembro começou e continuou como todos os outros meses: trabalho, trabalho e mais trabalho. O que eu não reclamo porque percebi que é uma ótima distração e mantém meus dias ocupados. Aí chegou a última semana antes do Natal e eu resolvi decorar meu quarto pela primeira vez desde que me lembro por gente. Obviamente eu não tinha muita coisa. Ficou singelo, mas me senti realizada.

Chegamos na semana do Natal e eu comecei a me desesperar (como acontece todo ano). O que vou fazer na ceia? E no dia? Pra onde vamos? Com quem vamos nos encontrar? E como sempre acontece aqui em casa, decidimos tudo na última hora. Passamos a véspera em casa, com minha irmã, sobrinhos e meus tios e priminha. Acabou sendo mais legal do que eu imaginava. Fiz um brownie que virou um bolo duro. Mas minha tia e prima me conhecem tão bem que trouxeram sorvete pra comer junto. O que acabou salvando o tijolinho de chocolate.

 

Dia de Natal a gente sempre passa na chácara, com toda a família reunida. Com gente que vemos uma vez ao ano. Gente que eu nem conheço direito. Gente que eu nem lembro o nome. Enfim, é tanta gente que o almoço vira um banquete medieval. E tem mais prendas no bingo do que uma loja de brinquedos. Então foi muito estranho ir na chácara e ver meia dúzia de gatos pingados (praticamente as mesmas pessoas que vimos na véspera). Era tão silencioso. Parecia um domingo normal, um pré-natal, onde a gente estava se preparando pro evento do ano. E é triste perceber que esse evento nunca aconteceu.

O ano novo acabou sendo a parte mais normal. Depois de exatamente um ano, viajei pra Minas Gerais e foi tão bom poder sair sozinha pra fotografar. Ver o pôr do sol, pescar lambaris, aprender a jogar Minecraft com a minha priminha, que cresceu horrores!

Então colocando na balança eu só tenho que agradecer por ter uma família saudável, unida e que é sempre tão querida comigo, apesar dos meus altos e baixos. Às vezes eu queria dizer pra cada um o quão especial elas são. O quanto eu aprecio por estarem sempre dispostas a me ajudar e a não me julgar. Mas sabe, eu sou muito ruim com palavras. É por isso que eu escrevo aqui. Feliz ano novo.

Até a próxima ♥

 

Finalmente Dezembro chegou! E assim como todo mundo, estou ansiosa pra que o ano acabe. Ou no caso, que um novo ano se inicie e que milagrosamente as coisas mudem. É como uma tirinha que eu vi, onde o paciente desabafa pro terapeuta que ele só quer voltar a reclamar das coisas de antes da pandemia. E apesar da total ironia, acho que é o motivo de todo mundo querer que o ano acabe também. Porque nada vai estar bom o suficiente e a gente sempre vai ter o que reclamar. Só que agora parece que muitas coisas são menos ruins do que uma pandemia.

 

Por aqui eu continuo trabalhando como se não houvesse o amanhã. E pra ajudar, eu inventei de voltar a gravar vlogs. Eu ainda estou incerta quanto ao formato e temas, mas acho que eu nunca vou ter certeza de nada [librianos] então melhor feito do que não feito.

 

Anda fazendo muito calor por aqui, mesmo com as pancadas de chuva à tarde. E isso, mais o meu constante cansaço e sedentarismo me dão zero ânimo pra fazer qualquer coisa. Até mesmo cozinhar. Eu só faço o necessário. Menos mal que criamos uma "tradição" de pegar comida oriental aos sábados. E nessa última sexta compramos lanche pra janta. E consegui comprar os itens pra fazer cachorro quente. Graças à Ava, eu fiquei a semana toda com vontade de comer hot dog! E eu gosto do simplão: pão, salsicha, mostarda e ketchup. Eu só não gostei muito do pão que eu comprei, porque era um fake caseiro e tinha mais pão do que qualquer outra coisa. Tanto que na segunda vez que fiz, eu coloquei duas salsichas haha aí ficou perfeito!

 

quanto pããoooo!!

dividi esse lanche com a minha mãe

Put your headphones on

Por sorte eu ando encontrando uns artistas muito bons no youtube (porque não temos spotify por aqui). O primeiro foi uma banda israelense chamada Lola Marsh. Mas antes de torcerem o nariz, as músicas deles são todas em inglês! Eles são muito talentosos, os acústicos são quase melhores do que as músicas gravadas e eles criam uns clipes tão poéticos e super contagiantes ♥ Eu escuto no repeat forever Only For a Moment, You're Mine, Wishing Girl e Echoes. Aparentemente a música de maior sucesso é You're Mine, pois apareceu no filme To All the Boys: P.S. I Still Love You. Obs. o clipe é lindo e dá vontade de viajar:

 

 

O segundo e último artista é a talentosíssima Chelsea Cutler. Que é daquelas que toca com o coração e faz a gente sofrer junto. Fuçando eu encontrei um EP que ela fez com o Jeremy Zucker. As gravações eu achei ok, mas eles fizeram um showzinho em NY que é lindo de doer o coração. Eu amei a música Please e You Were Good to Me. Mas eu conheci e me apaixonei pela Chelsea com Crazier Things:

 

E como foi o penúltimo mês do ano por aí? Estão prontos para o Natal?

Até a próxima ♥

Aos trancos e barrancos, chegamos no mês do dia das crianças, do Halloween, do meu aniversário de 32 anos ahHhhH!! Pois é, minha cara não muda, mas meu corpo já sente o peso dos trinta e poucos. Só de pensar em agachar, correr, andar até a esquina, subir morro e basicamente sair todos os dias da cama é um sacrifício. É um acordo que faço comigo mesma de que se eu me levantar, vou poder voltar pra casa com a mente leve e mergulhar num prato de comida enquanto assisto alguma série gostosinha. Estou ciente de que esse acordo não é só por causa da idade, mas por tudo o que anda ocorrendo no mundo lá fora e no meu mundinho pessoal.

E aqui venho te convidar pra ouvir um divagamento sobre aniversários, mais especificamente sobre o meu. Eu sempre ansiei um dia ter uma festa surpresa. Ou que algo grandioso acontecesse (influência de filmes americanos né!). E claro, nunca aconteceu. E o problema era eu que levava esse dia como se fosse "o meu dia". O dia onde o mundo gira ao meu redor. Onde todos estão disfarçando e fingindo que é mais um dia normal, mas que na verdade todo mundo sabe que é o meu aniversário e vai ser o melhor dia do ano. E se você cresceu amigo, já deve ter sacado que isso não acontece rs Hoje eu levo como mais um dia. Um dia totalmente ordinário. Onde, dos poucos que se lembrarem e darem suas felicitações, já será o meu maior presente. Hoje em dia com tanta correria, receber uma mensagem pelo whatsapp é grandioso! Eu leio com carinho e gratidão, acreditando que a pessoa escreveu aquilo com todo cuidado, pensando em mim.

É isso. Recebi muitas mensagens queridas e até ganhei presentes ~ que levo como um super bônus ~ Fiquei muito feliz com tudo, principalmente com uma flor que ganhei, porque eu nunca tinha ganhado flores e eu amo girassóis!

Fora o niver, Outubro foi um mês estressante no trabalho. Parece que foi o mês onde todos os eletrônicos deram problema. Os computadores travando, meu celular morrendo, cartão corrompido e pra completar o auê, o ladrão roubou nossa maquininha de cartão. Nem vou comentar muito sobre os roubos porque toda semana teve um :(

E claro que tudo isso me afetou, porque era tanto problema, mas tanto, que eu perdi a noção de tempo e espaço. Estava sem motivação alguma e me senti completamente improdutiva, porque não tinha ânimo algum pra fazer nada além do necessário (acho que é o fatídico burnout). E foi a primeira vez que eu chorei na terapia. E eu chorei tanto que eu não conseguia mais falar e tivemos que terminar a sessão mais cedo.

Então é isso, não sei dizer se foi uma semana boa. Teve dois lados completamente opostos. Gostaria de dizer que foi o melhor mês no ano. Sempre acho que vai ser. Mas por causa das minhas altas expectativas, acabo caindo de maduro e sofrendo com a realidade de que nada é perfeito. Ter esse equilíbrio de sonhar, mas com os pés no chão é um desafio dos grandes! Acho que é isso que chamam de amadurecimento.

 

Digam aí o que vocês aprontaram em outubro. Bom novembro pra vocês!

Até a próxima ♥