Era uma sexta-feira pós feriado de Corpus Christi (21), fomos ao banco, pagamos as contas, carregamos o carro e trancamos a casa - será que esquecemos de algo? - Bom, a essa altura já era tarde, pois já estávamos a caminho de Minas Gerais. Depois de longos seis meses sem viajar, nos esquecemos da sensação de separar as roupas, organizar as malas no porta-malas e verificar se as portas e janelas estavam trancadas em casa. Saímos na hora do almoço, paramos num restaurante pra almoçar enquanto observávamos galinhas, cachorros e perus brigando pela janela do salão.
Chegamos de fato em Rocha às cinco da tarde. O sol já estava se pondo e meus tios já se aprontavam para voltar ~ eles sairiam na manhã seguinte. ~ Já conseguia sentir o ventinho frio por entre os buraquinhos da minha blusa de lã. Naquela noite, só tivemos tempo de jantar e botar a conversa em dia.
Na manhã seguinte o céu estava um azul duro, sem nuvens. Mas a temperatura ainda estava baixa. Acordei tarde e me preparei para uma caminhada, regada a muitas fotos. Mas o cansaço não permitiu. Percebi que ainda não havia me recuperado totalmente do meu resfriado. Após poucos metros e pouquíssimas fotos, desisti da minha aventura e voltei para o conforto de casa para tomar café.
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Primeira foto que mamys tirou! |
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Vocês sabiam que em água doce também tem conchas? Eu não rs |
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colhendo abacates ♥ |
Apesar do sol, o dia estava gélido. Caminhamos por entre o mato alto, desbravando um novo caminho até encontrarmos uma campina para pescar. Graças a uma pedra, consegui mais algumas fotos, encontrei conchinhas e voltei a tempo para uma partida de Buraco.
Ao entardecer, consegui tirar algumas fotos da minha prima no palanque. Felizmente não havia pernilongos! O sol se pôs rapidamente, e quando percebemos, já havia escurecido. Voltamos para jantar e arrumar nossas malas para o dia seguinte.
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Priminha linda ♥ |
Meu amigo Max não apareceu. Senti sua falta. Mas ao menos coletei esse monte de fotografias que guardarei em alguma pasta no computador. Às vezes a vida parece um filme de drama, sem efeitos especiais, sem um grande motivo pra existir. Mas são eles que nos mantém no chão e nos fazem ver a beleza nos pequenos detalhes. Eu tentei transformar minhas palavras em uma história interessante. Mas não consegui devido a falta de ação dos meus personagens (aka. eu mesma). Perdoem essa autora de meia tigela e espero que, ao menos, as fotos tenham te animado.
>> Confira o último diário de bordo em Rocha
Até a próxima ♥